sexta-feira, 6 de setembro de 2013

REFLEXÃO SOBRE O 7 DE SETEMBRO



Era uma vez um 7 de setembro. Já faz 191 anos.

Eu me alfabetizei na década de setenta e no meu livro didático vinha a foto do Grito da Independência. E recitei o poema na minha escola, que por sinal, hoje, vou desfilar como professora. Aquela frase nunca saiu da minha mente: Independência ou morte! E o poema também terminava assim. 

Eu pergunto, vamos comemorar o quê? Já tivemos muitas conquistas, mas queremos mais: mais saúde e mais educação, que são a base da sociedade; mais segurança, mais respeito com nossas crianças, enfim, uma sociedade mais justa.

Sabemos que quando o Brasil desligou-se de Portugal, teve a Inglaterra como sombra, depois foi a vez dos Estados Unidos. Lembram da dívida externa?

Eu conheci um rapaz chamado independente por ter nascido nessa data; perdi o contato com ele, até gostaria de saber qual foi o seu destino. Acredito que seus pais sonharam com dias promissores para o futuro dele. É um nordestino, potiguar. Que portas se abriram para ele? É também a história de muitos que se acham independentes.

Vou desfilar com meu filho mantendo a tradição, para que ele ame nosso país e cumpra seu dever cívico, mas tenho muita coisa para protestar, e escrevendo aqui, estou me manisfestando contra as desigualdades sociais que já deveriam ter sido abolidas, para sermos considerados realmente independentes.

 Vamos ler a letra do hino da independência e refletir!




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