Nas
passagens bíblicas do livro de Mateus 7:1-5 está escrito: “não julgueis para
que não sejais julgados...”. São palavras de Jesus Cristo, que conheceu tantos
fariseus. Quão bom seria se observássemos, absorvêssemos o verdadeiro sentido
desses ensinamentos e praticássemos! Poderíamos evitar muitos problemas com
familiares, vizinhos, colegas de trabalho, e com os irmãos de fé. Aprendi que é
mais fácil se ter um amigo na mesa de um bar do que em uma igreja, e na prática
já vivi isso. Numa mesa de bar, um tira o dinheiro do leite do filho para pagar
uma dose para o que chega. É a famosa chamadinha, enquanto na igreja se mede o outro
da cabeça aos pés: se cortou o cabelo, a roupa, e deixa de ver a essência do
ser humano.
É muito
fácil julgarmos alguém. É cômodo, é o mesmo que procurarmos esconder os nossos
defeitos e mostrarmos que somos melhores que os outros, porém, isso não condiz
com o comportamento de quem se declara cristão. Na verdade, perdemos tempo
apontando o argueiro, como foi mencionado pelo próprio Jesus, e deixamos de
viver. Levei anos para entender que isso é fruto de ciúme, e se eu tenho ciúmes
é porque acho que estou acima dos outros, e assim, as pessoas vão se afastando
de nós.
Por
que julgamos? Porque é fácil apontar; difícil é compreender e ter coragem de
olhar nos olhos, bem lá dentro e dizer o que se diz pelas costas. E quem melhor
do que nós mesmos para sabermos o que precisa ser melhorado? Nunca fui a favor
da força e da imposição. Cada um deve viver a sua vida de maneira responsável,
sem empurrar, massacrar, pisar o próximo, e acabará sendo uma pessoa que
atrairá mais amigos por não usar máscaras. Devemos amar de fato e de verdade.
Eu
já julguei alguém? Sem dúvida, e o que lucrei? Afastei-o do meu convívio, quem
sabe, de maneira até inconsciente! Mas, hoje é um novo dia. Deus nos entrega uma
página em branco para escrevermos mais um capítulo da nossa vida. Então, desabafe,
escreva, olhe-se no espelho, faça uma avaliação do caráter, renove-se, deseje o
bem a todos, E o que é mais importante, não incentive uma pessoa a fazer um
juízo precipitado de outro. Deixemos que as pessoas se descubram naturalmente,
numa convivência diária. É mais gostoso nos aproximarmos do outro sem uma ideia
já formada.
Eu
tinha tudo para ser uma pessoa chata, egoísta, pois fui muito mimada, no
entanto, não cresci só, muitas pessoas me deram a mão, anjos bons cruzaram meu
caminho, logo, procuro retribuir o bem que me fizeram, e ainda fazem, por isso
só desejo o bem. Ao orarmos o Pai Nosso, dizemos: perdoa as nossas ofensas
assim como perdoamos os que nos têm ofendido. Portanto, não sejamos hipócritas
como eram os fariseus. Vamos exercitar nossa fé, vivendo o evangelho na
íntegra. Faço minha também uma frase que vi em um carro: “falar de mim é
fácil, difícil é ser eu”. Ponha-se no meu lugar, eu irei me colocar no seu, e
com certeza, teremos um lindo dia.
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